Amamentação

Amamentação

O bebê que nasce saudável deve ser entregue diretamente à mãe em contato pele a pele, o que favorece que a primeira mamada ocorra dentro da primeira hora após o nascimento. Essa prática é saudável tanto para a mãe quanto para o recém-nascido e pode reduzir em 22% a mortalidade neonatal. Além dos benefícios para a saude, o bebe que mama na primeira hora de vida aumenta as chances de sucesso na “pega”, se acostuma ao movimento de sucção e estimula a produção de leite.

O leite dos primeiros dias após o parto é chamado de colostro, ele é rico em anticorpos e é responsável por adaptar o desenvolvimento da mucosa intestinal. Ele contém os mesmos nutrientes do leite maduro, porém com mais proteínas e anticorpos e menos gordura. A apojadura (“descida do leite” – quando as mamas ficam mais túrgidas e ingurgitadas) ocorre entre o terceiro e o sétimo dias pós parto e com ela vem o leite de transição, rico em gordura e lactose. Cerca de duas semanas pós parto as mamas produzem o leite maduro, que contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. Ele é composto por proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais na proporção necessária para o bebê e pode haver modificação na proporção de cada um deles a cada mamada.

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes a amamentação é bastante desafiadora e acompanhada de dor nas mamas, além do cansaço físico e emocional das mães. Uma rede de apoio no início dessa jornada pode fazer toda a diferença. O pediatra, o obstetra, profissionais especialistas em amamentação (enfermeiros ou fonoaudiólogos), o pai do bebê e familiares são fundamentais nesse período.

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